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Textos sobre Agricultura madeirense no Diário de Notícias da Madeira (1.ª série, quinzenal - de 9.9.2007 a 13.6.2010; 2.ª série, mensal, de 30.1.2011 a 29.1.2017; 3.ª série, mensal de 26.2.2017 a ...)
Este texto foi publicado no dia 27 de Novembro de 2011, na revista "Mais" do Diário de Notícias. A pouco menos de um mês para a Festa (regionalismo que é sinónimo de Natal) com a temperatura a ficar mais fresca e a ocorrer chuva, mas ainda com dias de algum sol, tem lugar a renovação dos terrenos agrícolas. Começa a aparecer mais diversidade de hortícolas e também de frutas, de clima temperado e subtropical. É uma época rica, quer para o agricultor que tem mais produções e maior rendimento, quer para o consumidor que dispõe de mais oferta, frescura e qualidade. O concelho de Santa Cruz é um dos concelhos que ilustra bem esta variedade agrícola, pois as cinco freguesias que o constituem, Camacha, Caniço, Gaula, Santa Cruz e Santo António da Serra, abrangem a beira-mar até à montanha, proporcionando condições excepcionais para o cultivo agrícola. O Restaurante Abrigo do Pastor (telefone: 291922060; http://www.abrigodopastor.com) localizado na Estrada das Carreiras (que dá acesso ao Poiso), freguesia da Camacha, Concelho de Santa Cruz, é um refúgio de cheiros e sabores marcadamente madeirense. A sua história remonta a um casebre ali existente que servia de abrigo a pastores e caçadores, tendo posteriormente sido transformado num bar e restaurante. Os actuais proprietários Brito Figueira e Alexandre Costa com o Chefe de Cozinha Manuel Carvalho surpreendem os sentidos dos comensais com especialidades tradicionais, como a caldeirada de cabrito com batata salteada, arroz de segurelha e legumes da estação e, o cozido que é servido apenas aos domingos, entre outras. Para sobremesa, uma sugestão irrecusável, requeijão com doce de abóbora caseiro. Os produtos agrícolas e a carne regionais, bem como o requeijão com origem no concelho de Santa Cruz, são parte do segredo do êxito das iguarias servidas no Abrigo do Pastor. Aqui está mais um exemplo que utilizar os nossos produtos para a confecção dos pratos, além dos reflexos positivos na economia rural e agro-alimentar da Região, é uma mais-valia para o restaurante que os serve e para aqueles (residentes e visitantes) que os saboreiam.
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