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O roseiral da Quinta do Arco

por Agricultando, em 19.04.09

Este texto foi publicado no dia 19 de Abril de 2009, na revista "Mais" do Diário de Notícias. Estamos a menos de uma semana da 54.ª Festa da Flor, que se realiza no Funchal, onde constam a exposição e o concurso de produção florícola regional no Largo da Restauração, o "Muro da Esperança" na Praça do Município e, o cortejo que atrai muitos residentes e forasteiros. É a partir de Abril, que ocorre a floração de diversas espécies, numa exuberante manifestação de cores, perfumes e múltiplas formas, a que ninguém fica indiferente. A esse propósito, este "Agricultando" é dedicado às flores, em especial, as rosas. Localizado na freguesia do Arco de São Jorge, concelho de Santana, o roseiral da Quinta do Arco, pertença do Dr. Miguel Albuquerque, é composto por mais de 1700 espécies e variedades de roseiras, antigas e modernas. Existem 17000 plantas, algumas delas raras, trepadeiras e não trepadeiras, bravas e resultantes de cruzamentos entre espécies, através da hibridação. Este jardim que é um autêntico centro de conservação, experimentação e divulgação, pelo seu vasto património genético e pela actividade experimental na produção de novas variedades de roseira, reveste-se de um grande valor científico e cultural para a Região e para o País. No seguimento desse trabalho desenvolvido ao longo dos tempos, obtiveram-se as roseiras "Quinta do Arco" e "Lagoa", de canteiro e trepadeira, respectivamente. O roseiral que se encontra aberto ao público de Abril a Dezembro, é visitado por inúmeros visitantes, madeirenses e turistas nacionais e estrangeiros. Alguns deles são investigadores universitários, técnicos da área da floricultura, entre outros, de diversas origens, que aproveitam a sua estada na Madeira, para observar e apreciar, uma das maiores colecções de roseiras da Europa. Aqui está mais um bom exemplo que a agricultura, neste caso específico, a floricultura, tem um papel preponderante na economia local, quer pela criação de postos de trabalho quer pela estimulação da hotelaria e restauração da freguesia. Além das flores, é de salientar a produção biológica de hortícolas e frutícolas de clima tropical e subtropical na Quinta do Arco. Lançado em finais de 2006, o livro "Roseiras Antigas de Jardim" da autoria do Dr. Miguel Albuquerque, mostra com detalhe, as roseiras mais importantes da colecção atrás referida e conta a história do aparecimento do roseiral da Quinta do Arco. O seu conhecimento e afeição profundos pela rosa, que muitos consideram a "Rainha das Flores", contribui para que a Madeira seja mais conhecida e visitada.

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publicado às 17:02


6 comentários

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De Graciete a 21.04.2009 às 23:28

Leça,
Em tempos vi na televisão um programa acerca roseiral da Quinta do Arco, que agora relembrei a sua pertença, pelo teu artigo. Realmente fiquei maravilhada com a quantidade, diversidade e a beleza existente naquele roseiral, bem como toda a sua vertente arquitectónica e histórica. Sem dúvida, que uma visita, deve ser maravilhosa.
Continua Joaquim Leça, a divulgares estas particularidades que fazem toda a diferença.
Bjs
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De Agricultando a 22.04.2009 às 21:28

Amiga Graciete,
Obrigado pelas tuas palavras. Vejo que és uma visitante assídua do "Agricultando". Efectivamente, o roseiral está localizado numa freguesia do norte da Madeira, muito verde, quer em termos florestais, quer em termos agrícolas (em especial vinhedos), pelo que a conjugação da diversidade de rosas com o "mosaico" de verdes é deveras deslumbrante.
Deixo-te aqui o sítio do roseiral da Quinta do Arco, onde poderás recordar aquilo que viste na TV.
http://www.quintadoarco.com/Default.aspx?ID=18
Beijinhos
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De Graciete a 22.04.2009 às 21:46

Olá Leça,
Obrigada pela gentileza que tiveste de me endereçar o sítio do roseiral da Quinta do Arco.
Sou uma visitante assídua do teu blogue, também por seres uma colega meu, mas sobretudo pela qualidade que tem e por abordares temas muito diversificados e que me são muito queridos, o que me permite enriquecer sempre mais, e sempre que acho oportuno, deixo sempre aqui o meu comentário. Já me conheces e sabes que gosto de dizer sempre algo. Aprecio esta partilha de saberes.
Beijinhos
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De Agricultando a 22.04.2009 às 22:27

Graciete,
Desde 9 de Setembro de 2007, data do primeiro "Agricultando", que tenho aprendido muito. Como deves calcular, para escrever sobre determinados assuntos, recorro a colegas com mais experiência nessas áreas, empresários da agro-indústria, agricultores, entre outros. Tem sido uma experiência enriquecedora para mim e fico feliz por transmitir essas informações aos outros, tentando mostrar sempre o lado positivo da agricultura. Porque infelizmente, o que é divulgado na comunicação social, é o lado negativo desta nobre actividade. Sabemos que é uma actividade difícil, por estar sujeita a diversos factores que não são controlados pelo homem, mas o que importa é divulgar aquilo que de bom se faz, neste caso, na agricultura madeirense e não só.
Beijinhos e obrigado pelas tuas visitas a este blogue!
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De Graciete a 27.04.2009 às 18:52

Leça,
Já tive a oportunidade de visitar o sítio do roseiral da Quinta do Arco. Não fazia a menor ideia que lá havia também um hotel. É certamente um refúgio encantado para uns dias bens passados.
Sabemos que a agricultura é uma actividade de risco, mas que também tem o seu lado de arte e de diversidade tão grande! A divulgação que fazes deste sector, contribue para que a mesma não perca as vertentes positivas que tem.
Espero que continuas assim, neste rumo.
Beijinhos
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De Agricultando a 29.04.2009 às 22:23

Amiga Graciete,
Obrigado pelas tuas palavras de incentivo.
E já sabes, no próximo domingo, tens cá mais um texto para ler. E desta vez, falo de uma leguminosa peculiar que é cultivada no Porto Santo.
Beijinhos

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